Capítulo 1- Os Marximillianos - O segredo da Floresta Obscura




                                                                                                                              Capítulo 1
Julho, 10:15h. 2306
Um avião  Prata e verde  corta o céu azul 400 metros acima da floresta  Obscura.


Max Roberto  ou ,simplesmente,  Senador Roberto, como gosta de ser chamado,  esboça um sorriso no rosto enquanto olha pele janela da aeronave. “sou um homem de sorte. Tudo ocorreu como planejado”.  O senador   se tornou o   homem mais jovem a ascender a uma cadeira do senado da cidade de  Marximus. Pouco tempo  após receber este título viajou para as fazendas de minérios.  E agora,  dois anos  depois,  ele retornará a sua cidade. “Glorioso!” . Aumentou a produção de  minérios em 35%, e o melhor, quase sem baixas humanas. Além do que, conquistou   o coração de  Debora, sua esposa. Uma mulher lindíssima, cabelos ruivos até os ombros e com olhos  de avelã. E se não bastasse tamanha sorte, Sofia  trazia nos braços um bebê de seis  meses, uma menina que  prometia ser tão linda quanto  à mãe.
-         Vitória meu bebê... olhe seu pai. Nem liga para gente.  Ta vendo como ele é cruel.
-         Ah Debora, como posso esquecer dos meus dois anjinhos?. Ele levanta e dá um beijo na testa da mulher, sentando-se ao seu lado.
-         O que olhava lá fora?. Pergunta Sofia.
-         A floresta obscura. Ela parece tão fazia daqui de cima. A ultima vez  a que monitorei  a mina jurava ter visto uma espécie de animal, Natural. Foi fantástico!
-          Verdade?, nunca vi um animal natural realmente, só aqueles do Zôo de Marximus.  E ele nem são tão reais assim. Diz Sofia com uma voz melancólica.
-          Jura?   Pois vou pedi ao   piloto que reprograme o piloto-automático para descer e  ficar mais próximo à floresta, quem sabe  a gente consegue ver algum.
-          Não Roberto. Os únicos animais que lá  existem você sabe quais são.
-   Ora  Meu amor, os  Sulneanos  são selvagem mas não nos oferece perigo.  Não são pessoas como nós. Faltam-lhes massa encefálica, neocortex . Roberto diz isto batendo o dedo na cabeça.
A aeronave desce uns duzentos metros como ordenado. A família então  se diverte a janela. Em vez em quando,  Debora se  anima pensando ver um animal. Mais logo  a felicidade   se desfaz  “são apenas arvores”.
Meia hora se passara e nem um inseto sequer.
-         Melhor mandar subir a aeronave Roberto. Já cansei não há nada aqui. Diz  Debora desapontada
-         Tudo bem, meu amor, eu só queria te dar algo especial para vê hoje. Espere olhe aquilo. Fala Roberto apontando para uma movimentação dentro da floresta. Seu sorriso se distendeu lado a lado da face. Pareciam grandes  animais afinal. - Não te falei amor, a floresta tem mais mistérios do que...
Um estrondoso barulho seguido de um solavanco na aeronave faz com que Roberto não complete a frase.
 -    O que foi isto? Pergunta   o senador  atônito, sem acreditar no que aconteceu.
      -    Não, sei . suba  o avião Roberto, agora!   
-         Fique aqui. Vou à sala de controle.  Roberto dar alguns passos até o centro de comando da aeronave Vê o seu  segurança  em pé ao lado do piloto, capitão Nobre,  que checava  nervosamente os equipamento do avião. 
–  Capitão o que foi isto?
-         Fomos alvejados, senhor. Responde o  piloto prontamente. - A avaria afetou os comandos, estou   tentando desligar o piloto automático.
Roberto se inclina o corpo e  tenta analisar os equipamentos do avião. Apesar, de nao entender muito sobre o  painel de controle de um avião, a unica coisa que lhe chama atençao é uma luz amarelha que pisca  em meio a uma tela de plasma onde   ritmicamente  aparece:   piloto automático não  respondendo. Além disto,  na tela do   radar  bruscamente pisca  varios pontos  em um verde luminescente.
- O que é isto Capitão?   parece  que ha algo se aproximado  rápido. 
-         O Capitão Nobre  volta-se para o Painel de controle, e ao ver o radar a sua voz soa quase sem querer - Não é possível. Como poderia?
A resposta é imediata.  Outro estrondo  faz a nave balançar mais forte. O Senador Roberto tenta se segurar como pode. Quando a nave novamente se estabiliza  ele    olha  pela janela para ver o que os atingia, seus olhos mal puderam acreditar no que estava vendo. Milhares de pedras incandescentes, enormes, cruzando o céu como fogos de artifício em direção a aeronave.
-         Tire-nos daqui agora ! Agora  CApitão! 
Mas uma série de  explosões se seguiram. Roberto ainda tentou voltar   para  sua esposa e sua filha, mas uma das explosões o fez bater a cabeça na lateral da aeronave e cair  de bruços no corredor. Uma nuvem negra tomou-lhe  primeiramente os olhos   e depois  todo o corpo, mal conseguiu ouvir Paulo dizer que o avião estava em rota de colisão. 

0 comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...