Jaguatirica, ocelote ou gato-do-mato é um felino cujo nome científico é Leopardus pardalis ou Felis pardalis, originariamente encontrado na Mata Atlântica e outras matas brasileiras. Distribuída por toda a América Latina, é encontrada também no sul dos Estados Unidos. De hábitos noturnos, passa a maior parte do dia dormindo nos galhos das árvores ou escondido entre a vegetação. Vivem aos pares, o que é raro entre os felinos.
As fêmeas têm de um a quatro filhotes a cada gestação. Supõe-se que se reproduzem a cada dois anos. O período de gestação varia de 70 a 95 dias. As fêmeas chegam à idade adulta em um ano e meio, os machos aos dois anos. Em cativeiro estima-se que viva cerca de 20 anos, mas é possível que viva menos na natureza.
Hoje eu vi uma jaquatirica....
Gata pefeita da mata,
Estava entre os galhos de uma árvore isolada...
Parou e fitou-me com um olhar que nao sei se de paz ou de briga,
Por um instate o tempo paraou: virou neblina...
Braba, arredia, cautelosa , manhosa e arisca
Rápido pensei - foge jaguatirica...
Pois sinto teu coraçao bater forte como um tambor...
E teus olhos felinos enchem-me de rubor,
Foge e segue o teu instito animal,
Pois se sou homem - tambem sou mortal!
Esse clarao da floresta apenas te complica...
Mas ela estranhamente nao fugiu...
Não rosnou...
Como se tivesse pedido licença apenas a cabeça curvou
E na floresta,
Lentamente,
Entre a folhagem sumiu.
Maliciosa, inteligente e sutil...
Deixando na minha mente algo como as manchas da jaguatirica
- O que nao se completa ou confunde... ou intriga.
Helton Ojuara
Alimenta-se de mamíferos pequenos e médios, como roedores, macacos, morcegos e outros. Come também lagartos, cobras e ovos de tartarugas. Caça aves, e alguns são bons pescadores. A jaguatirica mede entre 65 cm e um metro de comprimento, fora a cauda, que pode chegar a 45 cm. Pesa entre 8 e 16 kg. Também é chamado onça-pintada, no entanto a onça (Panthera onca) é maior, podendo atingir 2,10m.
No Brasil, ocorre na Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal e Caatinga.
Seu status é considerado pouco preocupante pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (2002) e em perigo pela USDI (1980), apêndice 1 da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção. Está desaparecendo pela ação dos caçadores que querem sua pele[1]. O mercado negro é alimentado pelo costume adoptado em muitos países de transformá-lo em animal exótico e de estimação.
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