Os Marximillianos - O segredo da Floresta Obscura - Prólogo


Os Marximillianos - O segredo da Floresta Obscura


Prólogo

JUNHO, |FLORESTA OBSCURA. 21:15 H, ANO 2306

Como um vento rápido o Cientista Cezar Magalhães corta a floresta. Ele corre desesperadamente enquanto tenta se proteger dos galhos das arvores que lhe ferem a face e as mãos. O seu jaleco branco, e sua face idosa já desgastada pelo tempo entra em contraste com a escuridão da floresta
O corpo velho dá sinal de cansaço, a muito tempo ele corre. Então, Instintivamente, ele resolve parar entre as árvores para sondar o ambiente em volta. Um estralo seco de madeira quebrada se faz ouvir “... vozesmuito perto, perto demais!”. César se agarra mais fortemente a uma espécie de maleta que traz a tiracolo, tantos anos como Cientista do Instituo de Segurança e Pesquisa não lhe ensinaram a lidar com situações como estas. Ele decide correr no sentido contrario as vozes, avança alguns metros e ...O breu da noite, de repente, se evapora. O que o cientista Cezar vê é um precipício rochoso descoberto de arvores iluminado pela luz de uma lua minguante . Lá embaixo, a uns quarenta metros, um som caudaloso brota das profundezas “um rio?”. Ele se sente encurralado ’’ a única solução seria voltar”. O seu peito se enche de duvidas e angustia. Cezar abraça a maleta contra o corpo ‘’ o que faço?o que faço? ... Cristo” o pensamento é interrompido por uma dor fina nas costas que se irradia para o pescoço e braços. Ele passa a mão na altura do pulmão e descobre o que temia “ fui alvejado!” . Enquanto seu sangue escorre entre seus dedos, a sua visão começa a ficar turva, o ar parece fugir, como se o rio que ele ouvia antes tivesse entrando em seus pulmões. Então seu corpo perde o equilíbrio e Cezar desliza suavemente para o precipício , um vôo direto para os braços da escuridão. “ Agora tudo está perdido” enquanto ele cai segura firme a maleta e chora pois talvez o seu Segredo morra com ele.

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