Capítulo 5
Há 50 metros dali, um ser se arrasta-se entre as paredes e a penumbra dos apartamento. Ele é baixo, magro, sua pele cor de bronze parece misturar-se com as sombras. E as manchas que chuviscam o corpo lhe dão uma camuflagem natural. Ele está cansado, ferido na perna esquerda á altura do maléolo, sua respiração está ofegante, há medo nos seus olhos, algo lhe persegue. O ser esgueira-se pelo muro. Ele pensa em atravessar a rua, olha rapidamente pela fresta da parede. Há uns 20 metros há um carro policial Vazio e sem movimento ao redor. As câmeras de vigilância nos postes de iluminação parecem desligadas. Do outro lado da rua há um beco, aparentemente sem saída. Mas o ser vê algo que o anima. Um sorriso nasce do ângulo da sua boca.Tenho uma chance. Ele se prepara para atravessar, seus músculos posteriores da perna irrigam-se de sangue, sua pupila se dilata, a freqüência cardíaca aumenta - é agora! Ele corre o mais rápido que pode, atravessa a calçada, a grande rua, a outra calçada e entra no beco. – consegui!. O ser cor de bronze chega do outro lado, ainda um pouco ofegante ele olha ao redor, o beco parece vazio realmente, ainda está tudo calmo. Nenhum sinal de vida. .Pronto, agora é só pegar o sin...e antes que pudesse completar o pensamento ele cai no chão contorcendo-se devido ao choque despejado pelos dardos Elétricos disparados pelo Taser de uma mulher que agora andava em sua direção a passos largos. Logo oito ou nove homens se fizeram presentes. Todos eram soldados da Guarda de Proteção da Cidade(GPC). Estavam todos fardados com roupas pretas, capacetes espartanos, escudos e armas magnéticas. Somente a mulher possuia detalhes amarelos nos ombros e um capacete com traços espartanos vermelho.
A mulher encosta no ser e com os pesados coturnos difere dois chutes na boca
- Rato imundo- diz ela – como conseguiu entrar aqui heim?! Fale seu porco!.- Mais dois chutes são diferidos acertando em cheio os dentes do ser de bronze.
Ele ainda tonto dos choques somente consegue emitir grunhidos. Coloca a mão na boca, como se verificasse se os dentes ainda estão lá. Os outros soldados o levanta, enquanto a mulher com uma fanta-eletrica ainda o golpeia no estômago.
- Sabe quem eu sou? Fala a mulher com a voz baixa, olhando-o fixamente. - Sou a capitã Safira, chefe da guarda nacional de Marximus. E você, me dirá como entrou aqui, ou então, Sulneano, você sairá daqui mais fatiado do que carne muída. Levem-no para a viatura!. Mande religarem as câmeras e verifiquem se há algum bem-ti-vi por aí. A capitã Safira sonda os prédios ao redor. Ela vê as janelas fechadas e as luzes apagadas. A Capitã olha desconfiada daquela calmaria. Entra no carro juntamente com os seus comandados e o Sulneano. Logo a rua está vazia novamente.
Há alguns metros dali, atrás de um vidro fosco da janela do terceiro andar de um apartamento uma jovem mulher esta chocada com a cena que viu. Seu coração está acelerado e sua respiração ofegante. Vitória mal teve tempo de entender o que tinha acabado de ver quando uma sobra em meio a escuridão do seu quarto se fez crescer em suas costas.
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