Que branquela é aquela
Que sobe a ladeira do morro?
Olhas atenta o meu povo
Acaso não sabes
Que daqui sou dono?
Sou rei!
Um sorriso meloso
Meloso e safado
No gingado das pernas
Bumbum durinho e cerrado
Tão belo
Quanto o mais belo que sei.
Ô branquela!
Enxerga que tu é intrusa.
Se enciúma as mulatas
Que cobres as vielas
Não tens os fulgores das vagabundas
Nem os mistérios das donzelas
O que queres branquela
Com estas formas serenas?
Sinuosos seios pontudos,
Que brincam no sabor do andar
Largo quadril carnudo
Ah se faz qualquer negro parar.
Ei branquela!
Deixa meu mundo
Desce meu morro
E deixa meu povo
Acaso não sabes que daqui sou dono?
Sou rei!
Eta branquela danada!
Quer o lugar das morenas.
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