Ouve-me morte, tira-me a sorte,
De viver esta vida,
Esta magoa infortuna
Essa extensa lacuna,
Desta grande ferida
Ô mãe dos desesperados!
Não deixai-me acorrentado,
Lança-me a foice,
Arranca-me o alarido,
E neste mórbido gemido,
Por obsequio, ouve!
Desterra-me dos viventes,
Pois quem morre nunca sente,
A vida desfalecer,
Feliz se fui outrora
Amaldiçoado sou agora
Doravante,
Não quero mais viver.
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