Parei em frente a uma montanha...
Alta demais,
Ingreme demais,
Demasiadamente difícil.
Como quase tudo na vida.
A noite ja se fazia querer está presente.
Resolvi descançar ...
Acender o fogo para espantar o frio..
Da noite,
Não de mim...
O que gela por dentro não se aquece com nada.
Seria mais fácil desistir.
Para que avançar?
Nem sei o que tem do outro lado...
Um vale perdido
Com uma floresta e um lago encantado?
Porvavelmente não ...
Nada na realidade é assim...
Nada é tão belo...
A beleza de algo está no coração de quem ver.
E nem sempre vale a pena...
O que me fez lembrar se tudo vale a pena
Quando a alma não é pequena?
A resposta de cada um é a resposta de cada um.
Algumas tentativas,
Assopros e faiscas em galhos secos amontoados...
Que se faça Luz.
Voltei a idade da pedra..
Feliz por um momento.
Aquecido agora talvez...
Mas assim que o fogo bradou,
Vi o quanto era Fraco,
Mal aquecia,
Mal se manifestava...
Fogo frio.
Iria apagar antes de terminar a noite.
Apenas uma penunbra se formava,
Balançando com o vento,
O que me fez pensar
Queria escrever hoje algo poetico...
Mas estou cansado,
Preciso dormir.
Nem sempre podemos ser poéticos,
Nem sempre podemos ser românticos...
Ser apenas Ser,
As vezes é o suficiente.
Respirar, sentir... dormir.
Amanha penso na montanha.
Hoje queroj Paz.
Recostei a cabeça sob a muchila e apaguei.
Helton Ojuara.
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